domingo, 17 de dezembro de 2017

Dominguinhos

José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 — São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
José Domingos de Morais nasceu na cidade de Garanhuns, agreste pernambucano, oriundo de uma família humilde e numerosa, eram ao todo dezesseis irmãos. O pai, "mestre Chicão", era um conhecido sanfoneiro e afinador de sanfonas e sua mãe era conhecida como "dona Mariinha", ambos alagoanos.
Desde menino José Domingos já se interessava por música, por influência do pai, que lhe deu de presente uma sanfona de oito baixos. Aos seis anos de idade aprendeu a tocar o instrumento e começou a se apresentar em feiras livres e portas de hotéis em troca de algum dinheiro, junto com dois de seus irmãos, Moraes e Valdomiro, formando o trio Os Três Pinguins. No início da formação, tocava triângulo e pandeiro, passando depois a tocar sanfona. Praticava o instrumento por horas a fio e tornou-se um exímio "sanfoneiro", passando a ser conhecido em Garanhuns como "Neném do acordeon".{{Nota de rodapé|O nome artístico "Dominguinhos" só lhe seria dado por Luiz Fernando em 1957, já no Rio de Janeiro.
Conheceu Luiz Gonzaga quando tocava no hotel em que este estava hospedado, em Garanhuns. O nome do hotel era Tavares Correia e o trio, que sempre tocava na porta, foi convidado naquele dia a tocar dentro do hotel para Gonzaga e seus acompanhantes.
Luiz Gonzaga se impressionou com a desenvoltura do menino e o convidou a ir ao Rio de Janeiro, onde morava. Essa viagem aconteceria anos mais tarde, pois algum tempo depois deste encontro, em 1948, Neném do acordeon foi para Recife estudar.
Alguns anos depois, em 1954, seu pai decide ir para o Rio de Janeiro procurar Gonzaga, devido às dificuldades que passavam em Garanhuns. Junto com o pai, foi também o menino Neném do acordeon, então com treze anos de idade, numa viagem de pau de arara que durou onze dias. Foram morar em Nilópolis, onde já estava o seu irmão Moraes.
Em pouco tempo foram procurar Luiz Gonzaga, que morava no bairro do Méier, zona norte do Rio de Janeiro. Este deu-lhe de presente uma sanfona de oitenta baixos logo neste primeiro encontro. A partir de então, o menino passou a frequentar a casa de Gonzaga, o acompanhando em shows, ensaios e gravações.
Nos anos seguintes, o menino que ainda era conhecido como Neném do acordeon, passou a participar de programas de rádio e se apresentar em casas noturnas, aprendendo outros estilos de música, como o chorinho, samba e outros estilos da época.
Somente em 1957, receberia o nome artístico de Dominguinhos dado pelo próprio Gonzaga. Neste mesmo ano faz sua primeira gravação profissional, tocando sanfona na música Moça de feira, com seu famoso padrinho artístico.
De 1957 a 1958, integra a primeira formação do grupo de forró Trio Nordestino, ao lado de Miudinho e Zito Borborema, que haviam deixado o grupo que acompanhava Gonzaga. Neste mesmo ano de 1958 casa-se com Janete, sua primeira mulher. Deste casamento nascem os filhos Mauro e Madeleine.
Depois de deixar o Trio Nordestino em 1958, continuou a se apresentar em programas de rádio e casas noturnas, até gravar seu primeiro disco, o LP Fim de festa em 1964.
Depois de mais dois discos gravados, volta a integrar o grupo de Gonzaga em 1967, viajando pelo nordeste e dividindo as funções de sanfoneiro e motorista. Em uma dessas viagens, naquele mesmo ano, conhece uma cantora de forró, a pernambucana Anastácia, com quem compôs mais de 200 canções, inclusive um de seus maiores sucessos, Eu só quero um xodó, em uma parceria que durou onze anos.
Anastácia revelou em 2013 que se arrependeu de ter destruído 150 fitas cassete com melodias inéditas de Dominguinhos, depois de ter sido abandonada por ele.
A sua integração ao grupo de Luiz Gonzaga fez com que ganhasse reputação como músico e arranjador, aproximando-se de artistas consagrados dos movimentos bossa nova e MPB, nos anos 70 e 80. Fez trabalhos junto a músicos de renome, como Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque e Toquinho.
Acabou por se consolidar em uma carreira musical própria, englobando gêneros musicais diversos como bossa nova, jazz e pop.
No final dos anos 70, Dominguinhos conhece a também cantora Guadalupe Mendonça, com quem se casa em 1980. Deste casamento, nasceria uma filha, a cantora Livys Morhays.
Em decorrência de um tratamento contra um câncer de pulmão, que já durava seis anos, Dominguinhos teve problemas relacionados a arritmia cardíaca e infecção respiratória e foi internado no Recife em dezembro de 2012. Um mês depois foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. No decorrer dos meses seguintes seu quadro se agravou, tendo sofrido várias paradas cardíacas. Em março seu filho Mauro declarou à imprensa que o cantor não deveria mais retornar do coma em que se encontrava, informação não confirmada pelos médicos, que, segundo os boletins divulgados, afirmavam que Dominguinhos estava minimamente consciente e apresentava leve quadro de melhora.
Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.
Com um novo agravamento no seu quadro, voltou para a UTI, onde morreu às 18h do dia 23 de julho de 2013, após sofrer complicações infecciosas e cardíacas.
Devido a uma disputa judicial entre seus familiares, quanto ao local do sepultamento, o corpo de Dominguinhos teve dois sepultamentos. O primeiro foi no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no dia 25 de julho de 2013.
Dois meses depois, em 26 de setembro, seu corpo foi transferido para Garanhuns, onde houve um novo sepultamento no mesmo dia, no Cemitério São Miguel. O desejo de Dominguinhos era ser sepultado na sua terra natal.

Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião".
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca.

Maria Bethânia

18 de junho
1946, nasceu Maria Bethânia Viana Teles Veloso

Ela se chama Maria Bethânia porque seu irmão, Caetano Veloso, gostava muito de uma canção do mesmo nome, interpretada por Nelson Gonçalves: “...tu és para mim a senhora do engenho e em sonhos te vejo, Maria Bethânia és tudo o que tenho...”.

Quando criança, queria ser atriz.

Mas, porque Nara Leão ficou gripada, ela teve seu primeiro sucesso, como cantora, nos palcos do antológico show “Opinião”, substituindo Nara, em 13 de fevereiro de 1965.

De lá para cá, foi apenas sucesso. É a cantora da música brasileira com mais discos vendidos: 26 milhões.
Maria Bethânia Viana Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 18 de junho de 1946. É a sexta filha do funcionário público dos Correios, José Teles Veloso e de Claudionor Viana, a dona Canô.
No começo da carreira participou de shows amadores com Tom Ze, Gal Costa, Caetano e Gil, que estavam todos tentando se profissionalizar.
Em 1963, cantou na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues.
Mas a data oficial de sua estréia é mesmo no Opinião, substituindo Nara, em fevereiro de 1965. Neste mesmo ano gravou seu primeiro disco e estourou com a música Cárcara.
Vieram inúmeros discos e sucessos e Bethânia inovou nos palcos, fazendo shows entremeados com poemas e trechos de textos da literatura, uma fórmula que agradou muito ao público e, quase sempre, se transformou em discos gravados ao vivo.
Foi ela quem inventou o grupo Doces Bárbaros, em 1976, do qual fazia parte ao lado de Gil, Caetano e Gal. O disco do grupo acabou virando tema de filme, DVD, enredo da Mangueira em 1994 e até uma apresentação especial para a rainha da Inglaterra.
Em 1978 foi a primeira cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias de um único disco: Álibi.
Repetiu a façanha em 1993, com o disco As Canções que Você Fez pra Mim, onde canta composições da dupla Roberto e Erasmo Carlos.
Alguns de seus shows estão entre os mais importantes da história da nossa música, como Rosa dos Ventos, de 1971.
Chico Buarque, Caetano, Gil, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Noel Rosa, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Jorge Portugal, Roberto Mendes e Roberto e Erasmo Carlos são os compositores que ela mais gravou. Roberto Carlos a chama de “minha rainha”.
Em 2001, quando já vendera quase 20 milhões de discos, Bethânia deixou as grandes gravadoras, onde sempre atuara, para ir para a independente Biscoito Fino, de Olivia Hime.
Em 2003, monta sua própria gravadora – Quitanda – para poder gravar, sem se preocupar com os aspectos comerciais, o que realmente deseja cantar e, ainda, lançar novos artistas.
Bethânia é também diretora, já tendo dirigido espetáculos com Caetano e com Alcione.
Em 2005, foi tema de filme documentário: Música É Perfume.
Em 2006, ganhou, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Tim de música, com três prêmios: Melhor cantora, melhor DVD (Tempo Tempo Tempo Tempo) e melhor disco (Que Falta Você me Faz, uma homenagem a Vincius).
Seus dois últimos discos foram lançados simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior e Mar de Sophia, onde canta o mar em versos da poeta portuguesa Shopia Breyner. O espetáculo de lançamento tem o título Dentro do Mar Tem Rio, com direção de Bia Lessa e roteiro de Fauzi Arap, que acompanha a cantora desde o show Rosa dos Ventos, de 1971.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Gerônimo Santana

Gerônimo Santana Duarte nasceu em 1953 na Ilha de Bom Jesus dos Passos, pertencente ao município de Salvador - Bahia.

Tocou na Filarmônica de Bom Jesus dos Passos e, no final da década de 60, já se apresentava em alguns palcos da Cidade da Bahia. Também foi percussionista (Dodô & Osmar e Luiz Caldas) e bailarino afro (excursões internacionais com o Balé Brasileiro da Bahia), mas seu nome ganhou uma maior dimensão como compositor e intérprete de inúmeros sucessos.
Gerônimo Santana é maestro, cantor e compositor, conhecedor da historia baiana contemporânea, sociólogo em suas musicas e letras, como É D'Oxum, Agradecer e Abraçar, Jubiabá, Menino do Pelô e outras. Pela sua notoriedade, conhecido em toda Bahia e Brasil, por ter um trabalho distinto, Gerônimo é reconhecido por personalidades brasileiras como um artista bem baiano e conhecedor de seu povo e sua historia. Há alguns anos Gerônimo vem montando um mosaico musical em trabalhos como compositor e cantor. Alguém já disse que para "ser universal, conte, cante sua aldeia".

Na música popular brasileira, onde predomina a geleia geral anunciada pelos tropicalistas nos anos 60, todo artista se apressa a admitir múltiplas influencias, contudo não são comuns os que imprimem uma marca pessoal a ritmos tão diversos como faz Gerônimo. O completo domínio das sutilezas rítmicas e harmônicas, domesticadas na voz e transmitida com inigualável presença de palco, faz de Gerônimo símbolo da resistência cultural nos últimos vinte anos. Hoje o seu sucesso é repartido nas vozes de grandes interpretes e grandes bandas como: Maria Bethânia, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury e Araketu.

Carlinhos Brown

Carlinhos Brown, nome artístico de Antônio Carlos Santos de Freitas, (Salvador, 23 de novembro de 1962) é um cantor, percussionista, compositor, produtor e agitador cultural brasileiro. Na Espanha também é conhecido como Carlito Marrón.

Seu nome artístico consta ser uma homenagem a James Brown e H. Rap Brown, lideres da música negra da década de 70, ídolos do funk e da soul music.

Começou apreendendo a tocar pandeiro e, paulatinamente, foi dominando todos os intrumentos de percussão.

Carlinhos tornou-se um dos instrumentistas mais requisitados da Bahia no início da década de 80. Em 1984 tocou na banda Acordes Verdes, de Luiz Caldas. Foi um dos criadores do samba-reggae e, em 1985, fez parte da banda de Caetano Veloso no disco Estrangeiro. Nesta participação, sua composição "Meia Lua Inteira" fez muito sucesso o Brasil e no exterior. Ainda em em 1985, o próprio Luiz Caldas gravou “Visão de Cíclope”, primeira composição de Carlinhos Brown e um dos sucessos mais tocados nas estações de rádio de Salvador.

Em seguida surgiram “Remexer”, “O Côco” e “É Difícil”, composições suas interpretadas por outros artistas, que lhe renderam o troféu Caymmi, um dos mais importantes da música baiana. Participou também de tournês mundiais com João Gilberto, Djavan e João Bosco.

Na década de 90 projetou-se nacional e internacionalmente como líder do grupo Timbalada. Este grupo reuniu mais de 100 percussionistas e cantores, chamados de "timbaleiros", a maioria jovens pobres do bairro do Candeal, onde nasceu o compositor.

Gravou oito CDs e fez tournê por vários países do mundo. Em 1993 foi indicada pela Revista Billboard como "o melhor CD produzido na América Latina".

Após o sucesso da Timbalada lançou em 1996 discos solo (Alfagamabetizado e Omelete Man), onde atuou como cantor, compositor e instrumentista.

Como Hermeto Pascoal, Carlinhos ficou famoso também por conseguir tirar ritmos de tonéis de lixo e baldes com água, realizando o experimentalismo.

Além da Timbalada, desenvolve outros projetos paralelos na Bahia, dentre os quais: Bloco Timbalada, Candyall Gueto Square, Estúdio Ilha dos Sapos, Trio Elétrico Mr. Brown, Lactomia e Associação Pracatum Ação Social – APAS.

Em 2002 fez grande sucesso nas rádios brasileiras, cantando com Arnaldo Antunes e Marisa Monte em Os Tribalistas. O sucesso "Já sei namorar" ficou em primeiro lugar nas principais rádios do Brasil. A segunda canção do trabalho, "Velha Infância", tornou-se trilha sonora de uma novela da Rede Globo. Em 2003 Os Tribalistas ganhou os prêmios de melhor CD, DVD e melhor canção, com "Já sei Namorar", no Multishow de Música Brasileira.

Realizou, na Espanha, quarenta espetáculos, entre os meses de maio e julho de 2005. Nos cinco "Carnaval Movistar", o artista brasileiro transformou por algumas horas as ruas de Bilbao (21 de maio), Barcelona (28 de maio), Madrid (18 de junho), Sevilha (26 de junho) e Valência (17 de julho), em Salvador Bahia.

Esta turnê acabou em 27 de agosto em Alcalá de Henares (Madrid) e levou o artista em maio a Albacete e Tomares (Sevilha) e em junho a Girona, Logroño, Salamanca, Jaén, Corunha, Valladolid, Saragoça e Castela e Leão.

Entre outras cidades, o cantor se apresentou em julho em Córdoba, Tenerife, Gran Canária, La Palma, Valência, Gijón e no Festival Pireneus Sul e em agosto em Pinto (Madrid), Pontevedra, Alicante, Gandía, Bilbao, Malhorca, Serpa e Lagos em Portugal. O cantor, maior fenômeno da música baiana na Europa, foi seguido por outras bandas e cantores no mesmo passo.